1. |
Cerimônia
05:04
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A vida é uma cerimônia
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2. |
Indulgência
06:38
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A dor e a delícia
É não saber
O que vai acontecer
Pois não confio
Nem em mim, nem em deus, nem ninguém
A punição na próxima esquina
Eu vou pagar, você também
Sem escapatória do amanhã
Indignação, a próxima blasfêmia
Recuo o passo
Pois não há nada bom a se esperar
A consequência da indulgência
Uma via de mão única
Lembrança distorcida
Ouço a mesma
Lembrança distorcida
Batida na porta
Lembrança distorcida
E outra vez
Lembrança distorcida
Não vou te ver
Lembrança distorcida
Volte de novo
Lembrança distorcida
Quando passar
Quando a dor se torna vício
Linguagem corriqueira, um desperdício
Em ver respostas onde ninguém se perguntou
Por navegar sem ter um norte
Linhas escritas ou muita sorte
Mover montanhas com o poder da descrença
A consequência da indulgência
Uma via de mão única
Uma lembrança distorcida
A consequência da indulgência
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3. |
Trono
06:04
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O seu corpo
Pegando fogo
Desprovido
De esperança
O orgulho
Despedaçado
Uma coroa
Desintegrada
O meu corpo
Pegando fogo
Desprovido
De esperança
Pra estar aqui
Tive que abrir mão de tudo que conheci
O pulsar
O porquê
O tentar
E o querer
Se esvaem de mim
O pulsar
O porquê
O tentar
E o querer
Pra estar aqui
Tive que abrir mão de tudo que conheci
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4. |
Oran
02:08
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[Instrumental]
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5. |
Desdém
08:55
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Há desdém e vontade brigando aos tapas
E em lábios de judas, eu ouço um canto me levar
E em teu som nós morremos
Forjando e erguendo
Fortalezas inacabadas
Ou enfermos
De uma vontade outra vez minada
Por seu irmão, o desdém
Quando tudo que foi feito (não deu)
Não nos trouxe resultado
Me volto à pergunta (o quê?)
Que não soube fazer
Quando tudo que foi dito (não deu)
Não nós é mais suportado
Me agarro à memória (o quê?)
Enquanto finjo esquecer
Em uma voz que não é sua, mas de seus lábios sai
Uma lógica se impõe
A do adeus
E com um sorriso desfigurado
Nos banhamos em erupção
Me diga algo terrível pra fazê-lo sumir
Ou na pior das hipóteses, morreremos de rir
Mas pra quê abraçar as chamas?
Se nossa tampa é uma peneira, a usemos então
Quando tudo que foi feito (não deu)
Não me trouxe resultado
Me retorna a pergunta (o quê?)
Que ainda quero fazer
Quando tudo que foi dito (não deu)
Não me é mais suportado
Me agarro à memória (o quê?)
Enquanto finjo esquecer
Vejo medo e vontade andarem de mãos dadas em nossa direção
Mas só uma de suas vozes poderá nos guiar
Qual será, então?
Que não seja em vão
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6. |
Sazonal
08:05
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Uma porta sem fechadura
Sacos com pedras de concreto
Acima do oceano
Uma trilha a não seguir
Quilômetros percorridos
Coreografias sem ensaio
Artefatos sumindo
Folhas voando
Decisões sem hesitação
Destinos ditados por desconhecidos
Contas mal calculadas
Acertos mal intencionados
O peso da gravidade
A queda do subsolo
Uma mancha de cloro
A irritação além do olho
Um aviso do trem
Uma entidade insatisfeita
O impacto da mentira
Um plano de fuga
O vento gelado no seu rosto
Destruímos toda criação
Um aperto sazonal no peito
Um mapa sem direção
Tons de marrom
Um lírio queimando no sol
Um quarto sem som
Palavras sem tradução
Eu não pedi por mudança
Pedi a mudança destruir quem fui
Despejar o antigo
Sem ar
Filas de mercados
Ligações da família
Retratos escondidos
É hora de tirar os pés das cinzas
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lōtico São Paulo, Brazil
Post-metal
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Juliana Lellis
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Bruno Araújo
Guilherme Xavier
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